No comunicado de imprensa diário, a agência militar detalhou que os drones usados pelo exército ucraniano foram abatidos das 21:00 horas de 27 de maio às 07:00 horas de 28 de maio (horário de Moscou).
O governador da província de Moscou, Andrei Vorobyov, detalhou, por meio da rede social Telegram, que 42 veículos aéreos não tripulados teriam sido abatidos, causando danos a prédios residenciais e suspensão temporária de voos em aeroportos, sem que houvesse relatos de vítimas civis até o momento.
Os serviços de emergência chegaram rapidamente ao local e os moradores afetados pelo ataque receberão assistência, acrescentou.
Enquanto isso, o prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, confirmou que os ataques de drones inimigos à capital do gigante eurasiano ocorreram em várias ondas nas primeiras horas da manhã de quarta-feira.
Nos últimos dias, as autoridades da nação eslava denunciaram a intensificação das ações de Kiev contra instalações civis russas, principalmente com o uso de drones.
“Nosso presidente deixou claro que ninguém pode vir aqui na Rússia e fazer hooliganismo com drones como se isso não fosse nada. Se eles insistirem no hooliganismo, terão sua resposta”, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, no dia anterior.
A esse respeito, o porta-voz do Kremlin acrescentou que os últimos ataques das forças armadas russas às instalações militares ucranianas são uma resposta aos ataques maciços da Ucrânia contra alvos civis russos.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, também reafirmou que os responsáveis por ataques contra a população em território russo devem ser punidos.
A esse respeito, ele argumentou que o presidente ucraniano Vladimir Zelensky e sua junta estão cientes de que Moscou só ataca a infraestrutura militar.
Em meio a essa escalada, o líder ucraniano pediu hoje ajuda a seus aliados ocidentais para aumentar o número de ataques de drones contra a Rússia de 100 para 300 a 500 por dia.
Nesse contexto, enfatizou a necessidade de aumentar o estoque dessas armas de ataque do exército ucraniano.
“Isso mostrará aos russos que eles verão a resposta se nossos parceiros nos ajudarem. Não se trata de capacidade de produção. É uma questão de financiamento”, acrescentou Zelenski.
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