A falta de progresso nas negociações com as autoridades está agravando a precariedade no emprego e a crise no sistema educacional, alertou o sindicato em um comunicado.
Durante a greve, os professores marcharão na cidade de Valparaíso e se reunirão em frente ao Congresso Nacional para exigir soluções para os seis pontos da chamada “agenda curta”.
Entre as reivindicações estão a Lei da Estabilidade Docente, mudanças na carreira profissional, o fim da violência em sala de aula, a redução do estresse no trabalho, o fortalecimento do papel do diretor da escola e melhorias na educação pública.
Esta será a segunda mobilização dos educadores, após a realizada em 15 de maio, que incluiu manifestações em diversas cidades e comunas.
Nesta capital, aproximadamente 40.000 professores marcharam pela Avenida La Alameda, da Plaza de la Dignidad até a Plaza de Los Héroes, ando em frente ao Palácio de La Moneda, sede presidencial.
“Estamos aqui para exigir respostas concretas do governo a cada um dos seis pontos da agenda”, disse Mario Aguilar, presidente do Sindicato dos Professores, à Prensa Latina na época.
Ele explicou que essas são questões que o Executivo tem capacidade de resolver, pois não exigem grandes gastos, mas sim vontade política.
Aguilar alertou que, se suas reivindicações não fossem atendidas, eles ariam para a próxima fase da mobilização.
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