Domingo, Junho 08, 2025
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Aumento salarial para professores guatemaltecos entra em vigor

Cidade da Guatemala, 1 jun (Prensa Latina) O aumento salarial dos docentes e istrativos das escolas públicas da Guatemala entrará em vigor hoje de forma permanente, após o anúncio oficial do governo há alguns dias.

Por meio do jornal Diario de CentroAmérica, o atual governo nacional divulgou o Acordo 92-2025, que detalha os valores que os professores começarão a receber. Segundo o ministério, o acordo foi estruturado para garantir sua continuidade nos próximos anos.

Além do aumento salarial de cinco por cento para o corpo docente, há um aumento fixo de 400 quetzales (US$ 52) por mês para o pessoal istrativo e um aumento de 500 quetzales (US$ 65) nos bônus únicos de junho e dezembro.

O presidente Bernardo Arévalo enfatizou a do aumento salarial na última sexta-feira e negou que ela possa “continuar sendo adiada devido à intransigência da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Guatemala (STEG)”.

Este é apenas mais um o para a recuperação da educação pública e a melhoria do sistema educacional, enfatizou o presidente por meio de seu perfil na rede social X.

Em gravação anexa, na qual aparece acompanhado da ministra da Educação, Anabella Giracca, o chefe de Estado descreveu as medidas de pressão tomadas, que levaram a atividades irregulares e ao fechamento de escolas em diferentes partes do país.

Nesse sentido, o porta-estandarte do partido Movimento Semilla expressou sua gratidão àqueles que não tomaram nenhuma atitude que pudesse prejudicar os estudantes.

A chefe do setor expressou, por sua vez, que eles sabem o quanto trabalham duro para ensinar, e é justamente por isso que o reajuste salarial dos servidores da educação pública agora é uma realidade.

O STEG, liderado por Joviel Acevedo, exige uma porcentagem maior, algo que não conseguiu fazer em governos anteriores. Está em assembleia permanente desde o dia 19, e um representante está acampado em frente à sede do governo há vários dias.

Analistas locais explicam que o problema para o sindicato não é o aumento, mas sim o “golpe” sofrido em sua hegemonia, já que as autoridades tomaram a decisão sem negociar com eles.

Esse apoio pode ser caro para os professores, já que Arévalo e Giracca anunciaram que disciplinarão aqueles que estiverem ausentes do trabalho, alertaram.

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