De acordo com um comunicado de imprensa emitido pela porta-voz da agência, Svetlana Petrenko, processos criminais foram abertos em conexão com as explosões de pontes ferroviárias nas regiões de Bryansk e Kursk, que foram classificadas como atos de terrorismo.
O Comitê Investigativo confirmou anteriormente que o desabamento parcial de uma ponte sobre um trem de ageiros na linha ferroviária Vygonichi-Pilshino, na região de Bryansk, foi resultado de uma explosão.
Uma explosão também foi atribuída à queda de uma locomotiva e três vagões de carga vazios de uma ponte ferroviária no distrito de Zheleznogorsk, na região de Kursk, ocorrida no domingo.
No primeiro acidente, sete pessoas morreram e 69 ficaram feridas quando um trem que transportava 388 ageiros de Klimov para Moscou descarrilou na região de Bryansk.
O Ministério da Saúde da Rússia informou que 27 pessoas receberam tratamento ambulatorial; e outras 39, incluindo quatro crianças, foram hospitalizadas. Cinco pacientes — dois adultos e três crianças, incluindo um bebê de quatro meses — serão transferidos para centros médicos em Moscou.
O maquinista e seus dois assistentes ficaram feridos no acidente de trem de carga na região de Kursk na manhã de domingo.
Os descarrilamentos, pelos quais vários parlamentares e autoridades russas já culparam a Ucrânia, ocorreram na véspera da segunda rodada de negociações diretas entre Moscou e Kiev, programadas para 2 de junho na cidade turca de Istambul.
A delegação russa planeja apresentar seus termos de referência ao outro lado, buscando um acordo de cessar-fogo que encerraria mais de três anos de hostilidades entre os dois países eslavos.
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