De acordo com pesquisas especializadas em mobilidade, o uso desse veículo na capital aumentou de 4% para 7,8% entre 2012 e 2024, correspondendo a 1,5 milhão de viagens.
Para o acadêmico Rodrigo Mora, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Chile, com essas estatísticas, a cidade se posiciona entre as melhores da América Latina.
Segundo o especialista, o boom da bicicleta se deve a diversas causas. Na região centro-sul, ela está integrada a um modo de vida tradicional, especialmente nas áreas rurais.
Enquanto isso, em cidades como Santiago e Concepción, seu uso está ligado a preocupações ambientais e por ser um meio de transporte mais barato e rápido, especialmente em curtas distâncias, para lidar com o crescente congestionamento do trânsito.
Mora acredita que é importante promover esse modo e outras formas de mobilidade, como a caminhada.
“Isso não só é muito benéfico para as pessoas, ajudando-as a melhorar sua aptidão física, mas também reduz a poluição e torna os bairros mais vibrantes”, disse o especialista, de acordo com informações publicadas no site oficial da Universidade do Chile.
Em sua opinião, o país deveria ar para uma segunda fase, na qual não apenas mais ciclovias sejam construídas, mas também sejam disponibilizados espaços seguros e gratuitos para estacionamento de bicicletas e algum subsídio para sua compra.
Em 2018, a Assembleia Geral da ONU proclamou o dia 3 de junho como o Dia Mundial da Bicicleta devido à sua importância para o desenvolvimento sustentável, a melhoria da saúde, a prevenção de doenças e a facilitação da inclusão social e de uma cultura de paz.
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