De acordo com o relatório, representantes de organizações internacionais, estruturas estatais, mídia, comunidade de especialistas e ex-oficiais da lei participaram da discussão.

Na reunião, Roman Zeziulia, vice-diretor do Departamento Russo de Apoio Estatal ao Desenvolvimento da Mídia, disse que o assunto muda, mas o formato da mesa redonda permanece o mesmo: intimidade, a possibilidade de se expressar e ser ouvido são os pontos fortes de tais eventos.

Vladimir Kuznetsov, diretor do Centro de Informações das Nações Unidas em Moscou, enfatizou que o uso da inteligência artificial na luta contra o terrorismo é uma questão complexa, mas importante, que pode unir vários países.

A natureza do debate e as metas estabelecidas por seus participantes certamente têm o objetivo de unir as pessoas. Continuo otimista e realmente espero que o bom senso prevaleça. Mas, para que ele prevaleça, é necessário unir os esforços de todos”, disse ela.

Yulia Nefedonova, professora associada da Faculdade de Jornalismo da Universidade Estadual de Moscou, apresentou um estudo que mostra como as tecnologias reconhecem o tom emocional das mensagens e explicou por que é útil aplicar a inteligência artificial.

“Os textos divulgados por canais radicais geralmente têm um impacto informativo e psicológico muito profissional. O usuário nem sempre é capaz de reconhecer o problema do conteúdo radical e distingui-lo do conteúdo neutro e, às vezes, nem mesmo é capaz de fazê-lo”, enfatizou.

Outra professora da mesma faculdade, Maria Anikina, continuou o tema e destacou a importância das tecnologias automatizadas na análise de informações. Ela falou sobre sua pesquisa, baseada no estudo de mais de 300.000 mensagens em redes sociais durante um mês.

Segundo ela, as ferramentas modernas e os ambientes de programação permitem ampliar as possibilidades de análise de grandes conjuntos de informações textuais em comparação com a pesquisa manual tradicional.

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